domingo, 15 de junho de 2014


A Simplicidade de Chico Xavier

Numa das conversas com nossos amigos de Pedro Leopoldo,
contou-nos um deles o fato que se passou, não há muito, em
Belo Horizonte, e que bem caracteriza o médium Chico Xavier.
Entraram ambos numa livraria da capital mineira, e nosso irmão,
que se dava bem com o caixeiro, perguntou-lhe:
- Qual o livro do Chico que é mais vendido aqui?
Respondeu-lhe o rapaz:
- Até hoje, o livro mais procurado é "Paulo e Estevão".
Apanhou um exemplar na prateleira e mostrou-o.  O irmão 
folhe-o, pagou e mandou embrulhá-lo, para presente.
Ao receber o livro, o irmão voltou-se para o caixeiro, e lhe perguntou:
- Você conhece o Chico Xavier?
- Ainda não. Já estive duas vezes em Pedro Leopoldo, mas não tive
sorte, pois em nenhuma delas o Chico estava lá.
- Pois olhe, disse o irmão, o Chico é este aqui...
O caixeiro olhou o Chico, mediu-o de alto a baixo, observou sua
simplicidade no vestir, suas roupas envelhecidas,  seu aspecto
humilde, sua fisionomia ingênua, e piscando-lhe um olho, enquanto
se despedia, disse irônico:
- Quem dera que você fosse o Chico, heim...
O Chico, apertando-lhe a mão, respondeu-lhe com simplicidade:
- É verdade, meu irmão, quem dera que eu fosse o Chico...
E saíram ambos, enquanto o irmão repreendia:
- Chico, por que você não afirmou que era mesmo o Chico?
- Ora, meu irmão, para que iria eu desiludir o rapaz?

(Obra: Chico Xavier - Mediunidade e Paz / Carlos A. Baccelli)

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